O Brasil é um país atípico mesmo: muitos criticam a tal “Imprensa Golpista”, mas não assistem outros canais de TV, não lêem outros jornais, outras revistas; e ainda veneram “intelectuais, artistas e outros famosos” fazem Marketing pró-desarmamento, mas sem holofotes e câmeras, “fumam um baseadinho, cheiram uma branca”, financiando o Crime; e quando o assunto é Armas (sim, aquelas usadas para Defesa das Pessoas, da Família e da Propriedade, direitos Sagrados – são totalmente contra), se unem, mesmo sendo inimigos mortais, até na mediocridade.
Com menos armas,
Brasil tem três vezes mais mortes a tiro que os EUA (E com 18 (Isso mesmo,
dezoito) vezes menos armas...)
Baseado no texto da
BBC Brasil, no site UOL notícias, disponível original aqui
Apesar do número bem inferior de
armas de fogo em circulação na população do que nos Estados Unidos, o Brasil
registrou, em 2010, 36 mil vítimas fatais de tiros.
O montante é 3,7 vezes o registrado
pelos americanos, que tiveram 9.960 mortes, colocando o país no topo dos que
mais registram óbitos por arma de fogo no mundo.
Os números
oficiais foram recolhidos por um relatório do Escritório da ONU contra Drogas e
Crimes (UNODC, na sigla em inglês). Os dados do Brasil foram fornecidos pelo
Ministério da Saúde.
Nos Estados
Unidos, o debate sobre o porte de armas voltou à tona após o massacre em uma
escola no Estado americano de Connecticut que resultou na morte de 20 crianças
e 6 adultos. O acesso a armas de fogo no país é bem mais fácil; é possível
comprar armas em vários Estados sem a necessidade de registro ou autorização de
autoridades - e o direito à posse é determinado pela própria Constituição.
NÚMEROS DA VIOLÊNCIA NOS DOIS PAÍSES
EUA
|
Brasil
|
|
Nº de
mortes (2010)
|
9.960
|
36 mil
|
Nº de
armas (2007)
|
270 Milhões
|
15 Milhões
|
População
(2011)
|
311
Milhões
|
196
Milhões
|
Nº de
óbitos por 100 mil habitantes (2010)
|
3,2
|
19,3
|
No Brasil,
a posse de armas de fogo é permitida, após registro e análise de antecedentes,
mas o porte de armas de fogo é proibido,
salvo em casos excepcionais.
Baseado em estimativas colhidas em
2007, o relatório do UNODC diz que, nos Estados Unidos, havia 270 milhões de
armas em posse da população, contra 15 milhões no Brasil.
Não fica
claro, entretanto, se os números são apenas de armamentos registrados, ou
também se englobam estimativas de armas ilegais. O que fica claro é que os
americanos vivem bem mais "armados" do que os brasileiros.
Mas enquanto nos EUA a taxa de
óbitos por arma de fogo é de 3,2 por 100 mil habitantes, no mesmo ano, em 2010,
os brasileiros contavam 19,3 mortos por 100 mil.
Na América
do Sul o Brasil só perde para a Venezuela,
com 39 mortes por 100 mil habitantes (2009 - último dado) e para a Colômbia, com 27,1 mortes por 100 mil
habitantes (2010).O México,
que vive uma epidemia de violência, viu seu índice de mortalidade saltar de 2,9
por 100 mil em 2003 para 10 para 100 mil em 2010.
Impunidade
Especialistas ouvidos pela BBC
Brasil veem diferenças nos graus e na forma como violência é tratada por
americanos e brasileiros.
Para o
sociólogo Guaracy Mingardi, ex-secretário de Segurança de Guarulhos (SP) e
atual assessor da Comissão Nacional da Verdade, "Brasil e EUA tem culturas
diferentes de violência".
"A
principal questão é a Justiça. Nos Estados Unidos a probabilidade de levar um
homicida para a prisão é muito maior que no Brasil", afirma. Segundo ele,
a impunidade abre caminho para a violência no país.
A natureza
dos crimes também é diferente. "No Brasil, a violência interpessoal, que
engloba briga de bar, de vizinho, marido e mulher, responde por mais da metade
das mortes", diz.
Para José
dos Reis Santos Filho, sociólogo e professor da Unesp de Araraquara, existe uma
cultura de violência no país. "No Brasil ainda há a tendência de se
resolver as coisas de maneira imediata, ir rápido às vias de fato", diz.
"Nos
Estados Unidos, a ofensa à integridade física é um tema sensível", diz,
observando que é possível com muito mais facilidade conseguir indenizações na
Justiça em casos de agressões.
Desarmamento
Santos
observa que a legislação contra armas no Brasil é muito mais dura que nos EUA (a Legislação é dura com o Cidadão de Bem:
o bandido NUNCA segue a lei), onde é fácil o acesso a armamentos.
"Mas o
fato de haver uma legislação avançada (Legislação
avançada é aquela que não muda ao sabor do vento) na área não significa que
o conjunto dos cidadãos avançou nesta área", diz.
Em 2003,
entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento. Desde então, o governo passou a
promover campanhas de entrega de armas. Segundo o Ministério da Justiça, mais
de 612 mil armamentos foram entregues desde então (Os bandidos agradecem: sabem que TODOS estão desarmados, menos eles).
Mingardi se
mostra otimista (otimista com o quê? Com
o NOSSO dinheiro público indo pro ralo?). Diz que desde então o
"Brasil está em uma fase de evolução".
Ele chama a
atenção, no entanto, para o grande número de armas contrabandeadas (nossas fronteiras são tão escancaradas
como as pernas das prostitutas do desarmamento).
"Com o
Estatuto há um controle das armas. Mas a questão é que há um grande número de
armas ilegais circulando no país", diz (Onde já se viu bandidos comprando armas em lojas? Só no Paraguay do
falso-bispo Lugo...).
Nenhum comentário:
Postar um comentário