segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Comparação: O Velho Oeste com o Brasil


Apesar do título, o Brasil nada tem a ver com o Velho Oeste americano. Não que não houvesse violência no Velho Oeste. Havia, mas não tanto quanto se vê no Brasil em pleno século XXI. A injustiça que abunda no Brasil não abundava no Velho Oeste. Tal qual no Brasil, todos os criminosos do Velho Oeste portavam armas para seus crimes. Mas, muito diferente do Brasil, no Velho Oeste TODOS portavam armas, de modo que para atacar o inocente, o criminoso precisava ser bastante astuto para não acabar liquidado.



Adaptado do artigo de Julio Severo, encontrado no site do Instituto Mises Brasil, aqui, originalmente publicado no Blog do autor.


Os criminosos do Brasil atacam suas vítimas na confiança de que o estado tenha feito seu trabalho sujo de desarmar a população, garantindo assim total insegurança para as vítimas e total segurança para os assassinos.

No Brasil moderno, o assassino escapa muitas vezes impune. Para o criminoso do Velho Oeste, o Brasil seria um lugar verdadeiramente maravilhoso, pois a impunidade que reina no Brasil não reinava no Velho Oeste. O assassino americano era rapidamente julgado e enforcado. Quando fugia, era perseguido pelo xerife e cidadãos prontos para garantir que o assassino pagasse com sua vida a vida que ele tirou. Quando o criminoso fugia para lugar desconhecido, sua cabeça era colocada a prêmio, que significava que qualquer pessoa que o achasse ou matasse receberia um prêmio em dinheiro.

A ética de defesa pessoal para o cidadão e pena capital para os assassinos era no Velho Oeste sustentada nos princípios da Bíblia. A ética protestante (ou evangélica) governava majoritariamente a sociedade americana no século XIX. Os inocentes tinham a Bíblia numa mão e o revólver na outra.

No Brasil, embora o número de evangélicos e cristãos seja enorme, não existe ética que influencie as leis a dar aos cidadãos o direito de se defender nem tire do criminoso sua existência de atividades assassinas. No Brasil em geral, na mão os inocentes só podem ter a Bíblia, ficando nas mãos de todos os assassinos os revólveres, fuzis, metralhadoras etc.

No Velho Oeste, os criminosos eram enfrentados a bala pelos próprios cidadãos, que tinham seus rifles prontos para fazer feroz resistência ao crime. No Brasil, os cidadãos se escondem das balas quando conseguem. Quando não conseguem, são atingidos, até mesmo por balas perdidas.

No Velho Oeste, bastava apenas um assassinato para o criminoso — fosse adulto ou adolescente — ganhar forca. Não havia ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) nem defensores dos direitos dos bandidos. No Brasil, os criminosos disputam quem mata mais, principalmente policiais, e assassinos adolescentes nunca ganham cadeia, tendo garantidos seus direitos pelo ECA de matarem quantos cidadãos quiserem. Aos 18 anos, o ECA lhes garante soltura da instituição de reabilitação, com ficha totalmente limpa, como se eles nunca tivessem matado uma mosca em toda a vida. É de estranhar então que no Brasil haja muitos defensores dos direitos dos bandidos, fartamente pagos com dinheiro de impostos?

No Velho Oeste, o bandido tinha de pensar duas vezes antes de atacar um inocente, para não acabar ele próprio com uma bala no meio da testa. No Brasil, o bandido não precisa pensar, pois só suas vítimas acabam com uma bala no meio da testa.

No Velho Oeste, a forca era o destino certo do assassino. No Brasil, a morte é o destino das vítimas dos assassinos, que podem optar por forca, torturas e quaisquer outros sadismos que desejem aplicar às vítimas.

Entre o Velho Oeste e o Brasil, eu preferiria o Velho Oeste. Lá pelo menos eu poderia me defender. E tenho certeza de que ninguém do Velho Oeste escolheria o Brasil, um país verdadeiramente maravilhoso para todos os tipos de crimes.

O americano do Velho Oeste no Brasil perderia automaticamente sua arma e seu direito de se defender e defender sua família, ficando completamente exposto aos criminosos muito bem armados. Se num caso de agressão criminosa contra sua vida ele por "infelicidade" conseguisse tirar do criminoso sua arma e o executasse, ele seria automaticamente condenado pelos grupos de “direitos humanos”, sempre prontos a castigar qualquer ação dos cidadãos que conseguem despachar um criminoso.

Há também as redes de televisão, que denunciam qualquer atitude indelicada contra os criminosos, garantindo assim a segurança e os "direitos humanos" deles.

No Velho Oeste, havia igualdade. O bandido andava armado e atirava. Mas todos os cidadãos também andavam armados. Eram criminosos armados contra cidadãos armados. No Brasil, a desigualdade é total. Para imensa alegria dos bandidos, só eles andam armados. São criminosos fortemente armados contra uma população fortemente desarmada, onde o assassino se sente como raposa a solta no galinheiro. Esse galinheiro também se chama Brasil.

Enquanto os assassinos do Brasil torturam e matam (executam) inocentes, a vítima que consegue retribuir dez por cento ao criminoso é condenada como violadora de direitos humanos. O Brasil assim virou um inferno. Se o Velho Oeste fosse como o Brasil, seria um inferno para os inocentes, e um lugar maravilhoso para os assassinos.

Contudo, o Velho Oeste não era como o Brasil, de modo que os caubóis diriam: Ainda bem que não estamos no Brasil!

Por amor à justiça e aos inocentes, eu diria: Que pena que o Brasil não é como o Velho Oeste!

Nota:
Esse texto foi revisto por um amigo cujos antepassados viviam no Velho Oeste. Por gerações, sua família tem tido armas. Ele próprio teve uma AK-47, mas como cristão ele me disse que não a usaria para se defender, mas para defender sua família e outros. Os cidadãos brasileiros não têm permissão de ter um AK-47 ou armas menos potentes. Contudo, os criminosos do Brasil têm armas muito mais potentes do que um AK-47!

4 comentários:

  1. O desarmamento da população não visa favorecer os bandidos comuns. Isto é uma política do governo PTista/comunista que não quer o povo armado quando partirem para a revolução armada para implantar a ditadura do proletariado. Isto é que Lula/Dilma/PT, Chaves e Fidel planejam para Brasil.

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  2. Eduardo Menezes da Silba10 de dezembro de 2012 às 20:32

    Em sua análise podemos ver o retrocesso social de 100 anos que os governos de esquerda promoveram no Brasil.
    Na época do governo militar, um bandido pensava muito antes de desafiar a lei.

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