sábado, 19 de outubro de 2013

Armadilhas do desarmamento e sua mal intencionada ação de desarmar o cidadão digno e de bons costumes


Recentemente, houve um assalto que acabou com o agressor baleado por um policial militar. O vídeo inicial já teve mais de 4 milhões de visualizações e repercutiu até mesmo nos EUA, onde o site Guns Save Lives frisou que no Brasil o controle de armas impede que os cidadãos se defendam, mas não impede que os bandidos estejam armados.



Na esquerda, desarmamento... | Na direita, o direito à Legítima Defesa

A propósito do acontecido, o juiz Maurício Doutor, em seu Facebook, declarou: “É preciso que também tombem os bandidos, não só os inocentes” (...) Veja a postagem com este texto, presente no meu Blog, completa, aqui.

Pescadores de águas turvas, cognominados de hoplófobos, persistem em sua mal intencionada ação de desarmar o cidadão digno e de bons costumes, em nome da ONU, apesar de existir relatório da própria entidade, elaborado em 2011 reconhecendo que o desarmamento da população não reduz a incidência de crimes violentos. Sabemos que as estatísticas demonstram que o desarmamento da população na verdade aumenta a incidência de crimes violentos (além de preparar o terreno para assassinatos em massa e a implantação de ditaduras sanguinárias).

Em qualquer tragédia é realçado o fato de que um criminoso usou armas de fogo, porém é omitido o que teria ocorrido caso algum cidadão estivesse de posse de sua arma de fogo. Haveria reação e seguramente o criminoso seria abatido. Jornalistas do britânico The Guardian foram aos fatos e os apresentaram de maneira sintética e inteligente, levantando um quadro factual da momentosa questão da posse de armas por cidadãos honestos x criminalidade violenta em todo mundo, aqui.

Inacreditável


Sempre brinquei de Polícia e bandido, fui pobre e NÃO me tornei delinquente como os PTralhas!!!
A Câmara Legislativa do DF aprovou recentemente um inacreditável projeto de lei que proíbe a fabricação, venda e comercialização de armas de brinquedo. A proibição vale para armas que disparem balas, bolinhas, luzes a laser ou façam qualquer tipo de barulho que permita alguma associação com arma de fogo.

De fato, é demais. Qual é o objetivo destes grupos radicais? Incentivar a covardia nos cordeiros para facilitar a ação dos lobos, sabendo-se que os pastores não propiciam a devida segurança a eles? Obrigar o cidadão a ficar a mercê de um marginal drogado, impiedoso, capaz de matá-lo, sem piedade, mesmo que não ofereça resistência, assistindo sua família ser barbarizada?

A orientação de autoridades policiais é, no mínimo, uma confissão de impotência severa, quando há um assalto. Levar sempre algum dinheiro para satisfazer o “cidadão” criminoso, não reagir, nem olhar para seu rosto. Caso sobreviva ileso, tentar registrar a ocorrência na repartição competente, algo difícil de ser concretizado por razões sobejamente conhecidas. Seu nome, endereço e demais dados ficam, a partir daí, disponíveis no processo e se, por exceção, o criminoso for preso, a vítima passa a ter medo das represálias.

Ainda não foi revogada, pelo que sabemos, a legislação que obriga os jovens a prestarem serviço militar obrigatório à Pátria, justamente com o propósito de aprendizado do manuseio de armas de fogo para defesa do nosso povo e de nosso território. Será que estes desvairados querem também proibi-lo? Nossas Forças Armadas possuem um quantitativo insuficiente para cumprir sua missão constitucional e dependem dos conscritos. Caso, desde a infância, nossos jovens sejam persuadidos de que uma arma de fogo é “obra do demônio” e é politicamente correto brincar de “boneca”, ao invés de “mocinho e bandido”, quem defenderá o país, quando a ocasião exigir?

Lembremo-nos do recente episódio da “espionagem cibernética”. Fomos atingidos porque não nos preparamos. O choro vai ser repetido, quando a Nação for atacada?

Marcos Coimbra

Membro do Conselho Diretor do Cebres, titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e autor do livro Brasil Soberano.

mcoimbra@antares.com.br


A postagem original se encontra neste endereço aqui, do site Monitor Digital.



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