Desarmamento moral do Cidadão de Bem: a Rede Globo está de Luto pela morte do traficante matemático..! Da incrível cobertura da Rede Globo na morte de Tim Lopes à caçada de Elias Maluco, o ”provável” assassino/mandante do crime.

Quem assistiu à matéria do Fantástico da Rede Esgoto de Televisão e viu o sensacionalismo que fizeram com a operação da Polícia Civil na caçada e morte do traficante conhecido como Matemático. Só não vi eles terem a mesma maldade quando caçaram o assassino do Tim Lopes! Essa operação, que matou um traficante altamente perigoso, aconteceu há um ano! A quem interessa que essa matéria vá ao ar? Quem cedeu as imagens internas da aeronave? Qual o real objetivo dessa reportagem? A quem estão querendo derrubar ou tomar o lugar? Quanta lama, quanta sacanagem!!!

Comentário da matéria do Fantástico de 05/05/2013, original aqui.

Pequena diferença do comunismo bolivariano, da SERIEDADE dos Estados Unidos!

Muita hipocrisia existe por trás de matérias como essas da morte de um homicida centenas de vezes, chefe do tráfico! A digníssima Rede Globo não tem o bom intuito em manter a ordem, fomentar a democracia e realmente desejar uma polícia, um judiciário e políticos melhores! O que eles fazem é sensacionalismo barato para vender notícia, foi com isso que a imprensa Brasileira cresceu, enriqueceu e manipula as massas. 

O Piloto da Polícia Civil colocou seus 25 anos de serviço no CGOA à disposição, ou seja, pediu para sair! Ele já deveria saber que a matéria ia ao ar e viu que seria crucificado pela imprensa e que mais uma vez estaria só! As atitudes que um policial toma são muito complicadas, se dá certo é tapinha nas costas e homenagens, se dá errado é tormento total! O piloto que concedeu a entrevista, e com certeza autorizada pela Chefia de Polícia e advertido para medir suas palavras, foi muito sincero e narrou o que deveria narrar e ponto. Um helicóptero só levanta vôo com autorização de uma Autoridade Policial e não vi nenhum Delegado dando explicações! Vi a Chefe de Polícia a Dra. Marta Rocha dizer que as imagens não a impressionaram, mas não agradaram! Lógico, ela não ia dizer que adorou ver o vagabundo morto, afinal, ela como Chefe de Polícia não pode dizer isso! 

Não vejo o mesmo empenho da imprensa em cobrar das Autoridades melhores condições de trabalho para a Polícia, melhores salários, hospitais e etc.. A polícia civil do Rio de Janeiro tinha um hospital só dela, agora nem isso tem! O helicóptero da corporação que caiu em exercícios na semana passada, deixando um policial da CORE ferido, este teve que ir para o maravilhoso Miguel Couto, aonde se encontra internado! Não vi a imprensa preocupada com ele e com nenhum outro policial morto em serviço! Não vejo um programa que mostre como as famílias dos policiais ficam quando estes morrem em serviço! 

O que dá vontade de vomitar, quando o comentarista da Rede Globo, Rodrigo Pimentel, diz que se fosse no Leblon isso não teria acontecido! Demagogia e hipocrisia de um ex-policial que é bem conhecido no meio... especialista em o quê, mesmo? 

A polícia está sucateada, mal paga, dividida por gratificações e muito longe de se entender com seus superiores! Hoje temos os Delegados, que pensam pertencerem ao mundo jurídico, com salários razoáveis, cerca de R$ 9.000,00 reais em início de carreira e um Inspetor de Polícia, que presta um concurso com exigência de nível superior, com um salário inicial de R$ 2.100,00 reais. Ouvi de muitos Delegados desabafando que fica muito difícil administrar uma delegacia com profissionais extremamente desmotivados e mal pagos! 

Mas sempre tem a banda da sociedade que vai dizer: ¨mas quando eles prestam o concurso sabem quanto vão ganhar¨! Realmente é verdade! Mas então quem vai fazer esse serviço tão importante para a sociedade? Já dizia um pensador... Honestidade é coisa cara, não espere isso de pessoas baratas! 

Aí esbarramos em outro problema! Agora é a briga entre os Delegados de Polícia e os Promotores de Justiça. Delegados apoiando a PEC 37 e os Promotores contrários. 

Em sua grande maioria 99% das ações penais nascem nas Delegacias de Polícia! Um inquérito bem trabalhado, com substâncias, robusto, oferece farta munição para que a Justiça aplique a Lei. Porém, o Judiciário por saber das mazelas das polícias faz justiça com as próprias mãos! Sabem que o inquérito é mal feito e querem condenar por condenar e assim o fazem!!! 

Se quisermos uma democracia de verdade, respeitando as Leis, com cada macaco no seu galho no tocante às atribuições funcionais das Autoridades, devemos começar exigindo uma melhoria do cabo da espada, ou seja, da polícia! 

Agora é só esperar os episódios dos próximos capítulos! Vai ter gente aproveitando essa matéria do Fantástico para se promoverem! Vão crucificar os policiais do Helicóptero, vão processá-los não só criminalmente como administrativamente! 

Por isso eu falo a muitos colegas policiais! Não cumpram ordens absurdas, no sufoco nenhum delegado vai comprar seu barulho! Se der certo vão tomar a sua frente e conceder entrevistas, se der errado você será execrado publicamente! 

Matérias como essa só faz com que a Polícia se encolha cada vez mais! Que fique inerte, não só pela hipocrisia da imprensa, mas por engessamento do sistema corrupto, político que vivemos e quem perde com isso é a sociedade! 

Que Deus nos ajude! Estamos passando por fases cada vez pior! A sociedade caminha para um abismo sem fim! As polícias só atendem a clamores da aristocracia! Vamos ser mais conscientes e questionar o que vemos, não devemos acreditar na imprensa! Devemos cada vez desconfiar e ficarmos atentos! 

Incrível cobertura da Rede Globo à morte de Tim Lopes e à caçada de Elias Maluco, o ”provável” assassino/mandante do crime. 

Incrível é o sensacionalismo com que a Rede Esgoto fez a cobertura, original aqui. 

Engraçado que na morte do Tim Lopes ninguém criticou a polícia!!!

- Na madrugada do dia 2 de junho de 2002, o jornalista da TV Globo Tim Lopes foi morto enquanto realizava uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile funk na favela da Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, no Rio de Janeiro. O repórter foi sequestrado, torturado, “julgado” e executado por traficantes liderados por Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. O crime chocou a população e foi encarado como um cerceamento à liberdade de imprensa. 

- Tim Lopes decidiu fazer a reportagem depois de receber denúncias de moradores da região de que suas filhas estavam sendo obrigadas por traficantes a participarem dos bailes funks.

- O jornalista já havia feito uma reportagem em favelas cariocas no ano anterior. Junto com uma equipe formada por Cristina Guimarães, Flávio Fachel, Tyndaro Menezes e Renata Lyra, ele produzira três matérias especiais, intituladas Feira das Drogas, que denunciavam a ação de traficantes, a céu aberto, na favela da Grota, nos morros da Mangueira e da Rocinha e nas ruas da Zona Sul do Rio. A série, que foi exibida pelo Jornal Nacional em agosto de 2001, recebeu o Prêmio Esso de Telejornalismo e o Prêmio Líbero Badaró. 

- O assassinato de Tim Lopes, um dos mais experientes e respeitados repórteres da TV Globo, foi um dos momentos mais dramáticos já vividos pelo jornalismo da emissora. Até que o corpo fosse achado ou identificado, a Globo e a família de Tim tiveram que tratar o caso como desaparecimento ou sequestro. Já em 3 de junho, um corpo foi encontrado carbonizado, mas o reconhecimento só poderia ser feito dias depois, através de testes de DNA. 

EQUIPE E ESTRUTURA 

- O Jornal Nacional cobriu intensamente o fato, através de seus repórteres da Editoria Rio – André Luiz Azevedo, Ari Peixoto, Arnaldo Duran, Eduardo Tchao, Vinícius Dônola, Lilia Telles e Edney Silvestre. Durante a primeira semana, alguns deles acompanharam as investigações da Polícia do Rio, chegando a subir o morro durante as buscas ao corpo de Tim Lopes. As reportagens exibidas apontavam para a existência de um poder paralelo que dominava as favelas cariocas. Foi dado destaque também às manifestações de diferentes associações de jornalistas do Brasil e do mundo, que exigiam, primeiro, o esclarecimento do caso, a identificação do corpo e, depois, a punição dos assassinos do repórter. 

- Através do Jornal Nacional, a família de Tim Lopes também manifestou sua dor. A viúva do jornalista, Alessandra Wagner, ainda antes da identificação do corpo, implorou pela libertação do marido e pediu o empenho de todos os poderes e amigos na sua localização em um depoimento que foi ao ar durante o Jornal Nacional do dia 6 de junho. Naquele dia, também foi divulgada uma carta escrita pelo filho do repórter, Bruno, de 19 anos, que pedia pela vida do pai. 

DESTAQUES

A confirmação 

- Depois de uma semana de investigações, no dia 9 de junho, a Polícia do Rio atestou o que todos já suspeitavam: Tim Lopes fora executado por traficantes da favela da Vila Cruzeiro. Tão logo a informação foi oficialmente confirmada, TV Globo divulgou um comunicado, assinado por Carlos Henrique Schroder, então diretor da Central Globo de Jornalismo. 

- Como era domingo, o apresentador Zeca Camargo do Fantástico começou o programa daquele dia com a frase: “A notícia que o Jornalismo da Rede Globo não gostaria de dar foi, afinal, confirmada na tarde deste domingo”. 

A conclusão do inquérito 

- Apenas um mês depois do assassinato do repórter, no dia 5 de julho, um exame de DNA confirmou que os restos mortais encontrados pela polícia num cemitério clandestino no alto da favela da Grota eram de Tim Lopes. Os 41 fragmentos de ossos que passaram por análise no laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pertenciam a pelo menos três outras pessoas não identificadas até então. No dia 7, Tim Lopes foi enterrado, na presença de parentes, amigos e autoridades. 

A prisão de Elias Maluco 

- Nos três meses seguintes, a TV Globo acompanhou a caça ao traficante Elias Maluco, liderada pela cúpula da segurança do Rio de Janeiro. Durante esse período, só o Jornal Nacional produziu e apresentou 470 reportagens sobre o poder paralelo dos traficantes do Rio de Janeiro, num total de 17 horas e 20 minutos de informação. 

DESFECHO

- A TV Globo cobriu o julgamento de todos os envolvidos na morte de Tim Lopes. Os sete assassinos foram condenados em 2005. Elias Maluco recebeu uma sentença de 28 anos e seis meses. Elizeu Felício de Souza (Zeu), Reinaldo Amaral de Jesus (Cadê), Fernando Sátyro da Silva (Frei), Cláudio Orlando do Nascimento (Ratinho) e Claudino dos Santos Coelho (Xuxa) foram condenados a 23 anos e seis meses. Ângelo Ferreira da Silva (Primo) recebeu uma pena menor, de 15 anos.

A Morte do Matemático

Operação bem sucedida, morreu um traficante perigoso e homicida, parabéns a todos os policiais envolvidos nesta operação. Não entendo ou pior, entendo sim... essa mídia tendenciosa, comunista, procurando desacreditar as forças de segurança do Estado, e o pior de tudo que o próprio Estado fornece material para ser achincalhado em rede nacional. A policia Civil está sendo alvo da própria política burra de ficar expondo suas ações em vídeos para as reportagens. Abraços do Tenente Fábio, e até a próxima postagem!