Todos os dias constatamos nos noticiários, reportagens sobre a violência e sobre os processos que são instaurados para se apurar as responsabilidades, mas infelizmente ao conversarmos com os policiais e a população em geral sempre constatamos as mesmas respostas...
A lei sempre é mais rígida para a população e muito mais ainda para com os policiais, onde a palavra de um marginal que tem vários delitos e crimes é levada muito mais em consideração que a dos policiais ou da própria vítima.
Isto não significa que não se deve apurar todas as denúncias, muito pelo contrário, deve ser apurado e sempre com o máximo de rigor para que não sejam cometidas arbitrariedades. A única coisa que a população e os policiais pedem é que seja sempre essa seriedade aplicada em todos os processos, não apenas quando é apurado a responsabilidade do cidadão de bem ou do policial.
No caso dos policiais é ainda pior, pois os marginais em sua grande maioria ao serem conduzidos presos para as delegacias alegam que sofreram tortura ou agressão por parte dos policiais e uma simples alegação já serve para se abrir um processo contra os policiais, ou seja, o marginal pratica o crime e no final é o policial que responde.
Esse padrão de comportamento está criando um efeito em cascata, onde os policiais estão a cada dia que passa, sendo desmotivados ao verem os processos que respondem seus companheiros e que apesar de agirem com correção acabam sendo prejudicados em suas carreiras, pois durante o processo muitos ficam afastados de suas funções, onde o prejuízo é duplo, pois além de menos policiais nas ruas, os que estão trabalhando se sentem sem amparo do Estado para fazerem seu trabalho em prol da sociedade, pois vivem no “fio da navalha” onde a palavra do bandido vale mais que a do policial e do cidadão.
Por isso é fundamental o apoio da sociedade para valorizar o trabalho da polícia, para que se sintam “amparados“ para executar seu serviço, o qual é de alto risco e onde suas vidas sempre estão por um fio.
E nunca esqueçam, PREVENIR é sempre a melhor opção.
Artigo presente no site do Coronel Costa: www.coronelcosta.com.br
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