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Muitos estudantes, chocados com a tragédia da semana passada em uma faculdade comunitária, acreditam que estarão mais protegidos se estiverem armados.
ROSEBURG - Uma semana se passou desde que J.J. Vicari se comprimiu embaixo de uma mesa enquanto tiros eram disparados na sala de aula ao lado. Agora, ele reflete sobre armas. Não sobre endurecer as leis, mas sobre comprar uma para si.
O presidente americano Barack Obama planeja visitar Roseburg na próxima sexta-feira, dia 9, para se encontrar com famílias das vítimas, mas muitos habitantes não estão muito favoráveis ao seu pedido renovado por leis mais rígidas quanto à compra de armamentos.
De certa forma, a tragédia no Oregon aumentou o gosto pelas armas na cidade rural.
Algumas famílias tocadas pela violência e estudantes que fugiram dos tiros dizem que agora temem que esse tipo de ataque possa ocorrer em qualquer lugar.
Alguns dizem que planejam adquirir armas. Outros pedem que os seguranças do campus possam andar armados.
Mas poucas pessoas afirmam que leis mais duras para o controle de armas poderiam ter evitado o massacre.
Enquanto o ataque faz com que grande parte da população local queira se armar, alguns ainda seguem na direção oposta. A estudante Devon Paasch, cuja professora estava entre as vítimas, diz que os assassinatos aumentaram a sua crença em leis mais duras.
“Nenhum tipo de controle de armas vai parar tudo. Mas em uma situação como essa, poderia ter poupado 10 vidas”, disse Paasch.
Conteúdo do Estadão e do THE NEW YORK TIMES
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