Esta frase é do Premiê britânico David Cameron, sobre a possibilidade de ataques terroristas em nosso mundo, em atos premeditados, insanos, assassinos, psicopatas. Não há como prever onde, como, nem quando será o próximo ataque deste tipo, sem sentido, pois não há crime mais covarde e repulsivo que o terrorismo, não importando os motivos, se interno ou externo, se de direita ou de esquerda, se de cunho religioso ou não.
Adaptado no texto de Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, original Aqui.
A placa de bem-vindo ao estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, dá um recado à criminosos e Terroristas: "você está sendo alertado: nossos residentes têm permissão legal para portar armas, estão preparados, e não exitarão em defender as suas vidas e as de outros, contra atos criminosos."
Em um nível arrasador, tragédias como essas são agravadas pela ansiedade de explorar as mortes destes inocentes para potencial ganho político, principalmente como uma desculpa para promover suas agendas ideológicas...
"Mesmo se você não tem acesso a armas, terroristas são diabólicos. Conseguiriam explosivos. Se não encontra explosivos, podem fabricá-los com tantas outras coisas, como realmente aconteceu (possivelmente fertilizante!?!): terroristas fazem o possível e o impossível para criar esta imagem de horror. "
Nenhum dos limites criados pela segurança de um grande evento como esse tem feito um pingo de diferença, porque é impossível se preparar para tudo, ou legislar contra o mal ou a loucura.
Uma das vítimas fatais do covarde ataque durante a maratona de Boston tinha apenas oito anos. Seu nome era Martin Richard. Aguardava a chegada do pai que participava da corrida. Sua irmã, de apenas seis anos, teve as pernas arrancadas e a mãe traumatismo craniano. O pai esperava encontrar a família ao final da corrida. Encontrou-a, porém, dilacerada. Dor.
Não há crime mais covarde e repulsivo que o terrorismo, não importando os motivos, não importando se interno ou externo, se de direita ou de esquerda, se de cunho religioso ou não. É um crime de um assassino covarde, que não tem coragem sequer de encarar suas vítimas, que cruelmente deixa que o acaso escolha quem estará no lugar errado, na hora errada.
Esse acaso covarde fará com que o pai maratonista de Martin se pergunte para sempre “e se eu não tivesse ido?” A mãe, se sobreviver, pensará que poderia ter ficado dez metros mais para trás, ou mais para frente… Abraçarão uma culpa que jamais será deles. Mais dor.
Enquanto isso, ONGs e políticos oportunistas, inescrupulosos, se calam diante do meio utilizado no ataque, bem diferente do que costumam fazer quando há uso da “abominável” arma de fogo, que logo desperta o bradar de “verdades” e o correr de lágrimas de crocodilo. Desta vez, para contenção deles, não foi utilizado um fuzil que dispara “um milhão” de tiros por minuto, nem uma pistola que tem o carregador com “cem tiros”. Não! A arma do assassino foi uma panela de pressão, algum composto explosivo – muito provavelmente a mistura de fertilizante e combustível – e um celular.
Como já disse em várias outras oportunidades, o resumo mais apropriado para mais esse caso está no dizer do ministro inglês David Cameron: “é impossível legislar sobre a loucura”. Ele não se referia à loucura clínica, mas, sim, a todo ato premeditado que, à vista de qualquer pessoa comum, seria um ato insano, de um psicopata, um assassino.
O pequeno Martin Richard foi vítima de um assassino abjeto, e sua memória também o é daqueles que continuam usando o sangue inocente apenas quando lhes convém. Aqueles que negam que há pessoas muito, muito cruéis, capazes de semear a dor usando um fuzil, uma faca ou um panela de pressão. Triste mundo da negação. Que Deus o receba e conforte sua família, e as de todas as outras vítimas do ataque, que de agora em diante serão, para sempre, também vítimas da dor.
Se o atentado de Boston tivesse sido no Brasil, começaria uma campanha contendo a "hash tag" #EntregueSuaPanelaDePressão? #EntregueSeuFertilizante? Ora, pessoal do #EntregueSuaArma, respeitem as vítimas, e respeitem a inteligência do povo brasileiro, este que teve seu direito de portar armas, votado por 64% da população, no referendo de 2005 esmagado por este governo ditatorial.
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